terça-feira, 2 de outubro de 2012

Brincando com a amarelinha

 

A intervenção pode ser feita com alunos de qualquer escola da Educação Infantil.
Além dos diversos nomes que a amarelinha pode ter (sapata, macaca, jogo da pedrinha, etc.), contamos também com a variação do traçado no chão e a mudança nas regras. Segundo Kamii (1991, p. 78-79) a amarelinha:
1. É um jogo de participação paralela que estimula a comparação. 2. Os jogadores não jogam ao mesmo tempo. As comparações são feitas em momentos diferentes e podem estimular a anotação gráfica do desempenho de cada um para comparação posterior. 3. O jogo exige que se pesquise e se descubra a quantidade de força a ser usada ao jogar a pedra para alcançar o alvo, assim como ao lançar o próprio corpo [...].

Conforme Kamii nos fala (1991) há uma complexidade ao brincar de amarelinha, pois são muitas tarefas ao mesmo tempo para coordenar: quando pular com um pé só, com os dois, quando retirar a pedrinha, prestar atenção para não pisar na linha, saber a sequência que se deve pular...
Destaca-se que são muitas as formas de brincar com a amarelinha e uma possível problematização seria: a composição de um texto (no caso, escrito pelo professor) das regras desta brincadeira. Além de proporcionar o desenvolvimento da comunicação oral alguns conceitos e habilidades do pensamento matemático estão envolvidos neste jogo: “noções de números, medidas e geometria. Contagem, sequência numérica, reconhecimento de algarismos, comparação de quantidades, avaliação de distância, de força, localização espacial, percepção espacial e discriminação visual [...]” (SMOLE, DINIZ e CANDIDO, 2000a, p. 22).